sábado, 17 de agosto de 2013
domingo, 21 de abril de 2013
CURA INSTANTÂNEA
Meus amigos, vamos hoje refletir
sobre um fato que parece até certo ponto óbvio, mas que vem se acentuando nos
últimos tempos. A maioria das pessoas que busca a ajuda de psicólogos e de
psiquiatras querem uma solução rápida, prática e indolor para seus problemas.
Nada mais justo e humano, pois
ninguém gosta de sofrer...
Só que apenas o alivio, ainda que
imediato, dos sintomas é uma atitude paliativa. Há que se buscar as causas do
desconforto e das dificuldades nas profundidades do ser. E isso dá trabalho,
incomoda, exige um posicionamento ativo daquele que procura ajuda.
E aí a coisa emperra, pois a
grande maioria se isenta da responsabilidade e, por estarem entregando seus
problemas para alguém externo – o terapeuta, querem uma cura instantânea.
E com isso, os fabricantes de
rivotril, lexotam e fluoxetina ficam rindo à toa, vendo suas vendas baterem
recordes a cada ano que passa...
Todos temos um mecanismo
psicológico de defesa que usamos para transferir a responsabilidade de nossos
conflitos/dores/problemas para o mundo externo...é a vida que anda difícil, o
trânsito cada dia pior, a mulher que só vive arrumando encrenca, o filho
problemático, o chefe que persegue, o calor insuportável e por aí vamos...
Desculpas, justificativas,
explicações para satisfazer o ego e afastar de vez a responsabilidade da
mudança.
Mudança que só depende de nós, da
nossa decisão, de colocar um ponto final no sofrimento, de dar um basta e dizer
– A PARTIR DE HOJE NÃO PERMITO MAIS TAL COISA NA MINHA VIDA!
É dar o grito de independência.
É saltar para o desconhecido,
romper os vínculos doentios que nos amarram ao solo, impedindo-nos de voar
livres pelos céus da vida...
Viver é perigoso e arriscado...
Mas vale a pena pagar o preço, pode
ter certeza! As muletas servem de auxílio quando estamos com a perna quebrada,
mas são temporárias – apenas temporárias.
Vamos parar de procurar fora de
nós, seja em medicamentos, dependências afetivas, compulsões ou qualquer outra
coisa, o que está dentro de nós.
Autoconhecimento é a palavra
chave!
Amar a si mesmo, sem resvalar
para o personalismo doentio. Perceber que se você não se ama, não se dá o
devido valor, ninguém irá fazê-lo por você!
É hora de levantar da cadeira de
vítima e passar a definir os rumos de sua vida! Se você quer, você pode...você
consegue!
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