Meus amigos, vamos hoje refletir
sobre um fato que parece até certo ponto óbvio, mas que vem se acentuando nos
últimos tempos. A maioria das pessoas que busca a ajuda de psicólogos e de
psiquiatras querem uma solução rápida, prática e indolor para seus problemas.
Nada mais justo e humano, pois
ninguém gosta de sofrer...
Só que apenas o alivio, ainda que
imediato, dos sintomas é uma atitude paliativa. Há que se buscar as causas do
desconforto e das dificuldades nas profundidades do ser. E isso dá trabalho,
incomoda, exige um posicionamento ativo daquele que procura ajuda.
E aí a coisa emperra, pois a
grande maioria se isenta da responsabilidade e, por estarem entregando seus
problemas para alguém externo – o terapeuta, querem uma cura instantânea.
E com isso, os fabricantes de
rivotril, lexotam e fluoxetina ficam rindo à toa, vendo suas vendas baterem
recordes a cada ano que passa...
Todos temos um mecanismo
psicológico de defesa que usamos para transferir a responsabilidade de nossos
conflitos/dores/problemas para o mundo externo...é a vida que anda difícil, o
trânsito cada dia pior, a mulher que só vive arrumando encrenca, o filho
problemático, o chefe que persegue, o calor insuportável e por aí vamos...
Desculpas, justificativas,
explicações para satisfazer o ego e afastar de vez a responsabilidade da
mudança.
Mudança que só depende de nós, da
nossa decisão, de colocar um ponto final no sofrimento, de dar um basta e dizer
– A PARTIR DE HOJE NÃO PERMITO MAIS TAL COISA NA MINHA VIDA!
É dar o grito de independência.
É saltar para o desconhecido,
romper os vínculos doentios que nos amarram ao solo, impedindo-nos de voar
livres pelos céus da vida...
Viver é perigoso e arriscado...
Mas vale a pena pagar o preço, pode
ter certeza! As muletas servem de auxílio quando estamos com a perna quebrada,
mas são temporárias – apenas temporárias.
Vamos parar de procurar fora de
nós, seja em medicamentos, dependências afetivas, compulsões ou qualquer outra
coisa, o que está dentro de nós.
Autoconhecimento é a palavra
chave!
Amar a si mesmo, sem resvalar
para o personalismo doentio. Perceber que se você não se ama, não se dá o
devido valor, ninguém irá fazê-lo por você!
É hora de levantar da cadeira de
vítima e passar a definir os rumos de sua vida! Se você quer, você pode...você
consegue!