Amigos e amigas. Ao receber a revista SER MÉDICO –
jan/fev/março/2015, publicação do CREMESP – Conselho Regional de Medicina do
Estado de São Paulo , li com grande satisfação a entrevista do dr. Roberto
Cardoso, com o título – “Meditação como recurso terapêutico”
O autor é medico obstetra e pratica meditação há mais de 30
anos, tendo inclusive doutorado em Ciências na Universidade Federal de São
Paulo, sobre Meditação em gestantes. Escreveu o livro “Medicina e meditação –
um médico ensina a meditar.”
Tal prática – a meditção já é milenarmente conhecida dos
povos orientais, e cá entre os ocidentais, já há algumas décadas vem sendo
empregada com sucesso em alguns renomados hospitais da América do Norte como
prática coadjuvante no preparo para cirurgia de pacientes
Aqui, na terra brasilis somente há poucos anos vem sendo
“descoberta”
Permito-me transcrever um trecho desta interessante
entrevista.
“Qual a relação da
meditação com a medicina?”
- Há inúmeros trabalhos
que envolvem o uso da meditação em saúde. Como não é obrigatoriamente feita em
cenário religioso, pode ser utilizada livremente como recurso terapêutico. As
situações mais estudadas são ansiedade generalizada (TAG), dor crônica,
hipertensão arterial, distúrbios do sono, depressão leve a moderada, melhora da
imunidade, dentre outros.”
“ Os médicos vivenciam,
diariamente, uma rotina massacrante, com vários empregos, consultório, etc. A
meditação pode ajuda-los?
Estamos entre os
profissionais com os mais altos níveis de estresse, e isso faz com que não
sejamos modelos de saúde. A meditação pode reduzir nossos níveis de ansiedade,
melhorar nossa imunidade, ajustar nosso sono, aumentar a saciedade em relação à
vida e – ainda nos tornar mais presentes, intensos e plenos no próprio
exercício da profissão. Em minha opinião, quando se fala em humanização da
Medicina, não adiantam palestras e nem folhetos. Só se humaniza o cuidado
quando se humaniza o cuidador.”
“ Quais as suas
expectativas em relação à prática?
Espero um dia ver a
meditação amplamente utilizada como um instrumento de saúde pública de baixo
custo e com inúmeros efeitos positivos,”
Também faço coro às esperanças do dr. Roberto Cardoso e
convido a todos os terapeutas ( médicos, psicólogos, etc) que tenham a mente
aberta para estudar, praticar e divulgar a meditação aos seus clientes.