quinta-feira, 18 de agosto de 2011

SEMINÁRIO

Esse trabalho foi desenvolvido como um método capaz de fornecer recursos que o levarão a um redimensionamento de suas necessidades básicas enquanto indivíduo, bem como seu processo de autoconhecimento e crescimento interior.

O PROJETO é composto de 4 seminários teórico/práticos com o auxílio de diversos recursos didáticos, estruturados em encontros mensais com quatro horas de duração.

FACILITADOR                          
Dr. Luiz Sérgio Gomes, médico psiquiatra, homeopata, psicoterapeuta e terapeuta floral.

SEMINÁRIO 
         Visão holística do Ser
         Mudança de paradigma.
         Saúde e doença numa visão holística
         O caminho do corpo.
         O stress.
         Aprendendo a respirar.
         Saúde integral

INFORMAÇÕES E RESERVAS


Rua Caruso, 63 – Tijuca
Telefones:
2264-5843 (Clínica)
9680-4919 (dr.Luiz Sérgio)
9158-4443 (Lílian)
aguiamalhada@yahoo.com.br
DATA DO PRIMEIRO SEMINÁRIO
SÁBADO – DIA 03/09
DAS 14 às 18 h.
Valor – 80,00

domingo, 14 de agosto de 2011

UM ARCO- ÍRIS DE PRESENTE



Um dia desses, indo para o trabalho, estava a dirigir meu carro enquanto procurava perceber o mundo à minha volta. Era de manhãzinha, o tempo úmido e refrescante, denunciava a chuva da noite anterior. O céu coberto de nuvens, deixava ver o sol, como uma criança levada brincando de esconde-esconde, ora aparecendo, ora sumindo.
Subitamente, eis que surge à minha frente, como um presente dos deuses, um lindo arco-íris!
Como cada um de nós pode enxergar um arco íris?
Algumas pessoas ( e me incluo nesse grupo) conseguem ver o arco-íris com os olhos da alma, enxergando a grandeza do universo nas coisas simples da vida...aquele espetáculo gratuito de beleza ali estava a minha frente...Para as pessoas que conseguem sentir o fluxo do existir desta forma, mesmo que os problemas surjam, eles são encarados como desafios estimulantes que servem para nosso amadurecimento. Por mais dolorosos e difíceis que possam parecer, todos acabam passando, e nós...sempre terminamos sobrevivendo, indo em frente.
Outras pessoas, presas à praticidade e à concretude, enxergam o arco-íris sob o ponto de vista estrito das leis da física, ou seja, como um fenômeno de refração da luz que acaba se decompondo em sete magníficas cores. Tais indivíduos optam por abrir mão do romantismo para ganhar uma compreensão objetiva do mundo.
E, por fim, temos um terceiro grupo – são as pessoas que diante de um lindo arco-íris, não conseguem enxergar nada! São escravos de seus pensamentos e, imersos e perdidos em seu mundo mental, não conseguem fazer contato com a própria sensibilidade.
O arco-íris ainda me acompanhou no trajeto durante um longo tempo até desaparecer entre as montanhas longínquas.
O tempo passou e terminei o dia feliz da vida, pois afinal de contas, não é toda a hora que se ganha um arco-íris de presente...
E ia esquecendo de perguntar – amigo leitor, em qual grupo você conseguiu se encaixar?...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

QUAL É A SUA TURMA?


Meus amigos, hoje resolvi escrever sobre um tema colhido na excelente crônica de Arnaldo Jabour, na radio CBN, de 01/07/11.
Nela, Jabour cita a novela “Insensato Coração”, exibida pela rede globo, onde as personagens de sucesso, aquelas que estão motivando o público são mau caráter, dizendo que hoje, em nosso mundo atual, os heróis são os malvados, os sem ética, os desonestos, numa triste inversão de valores de tudo aquilo que nos foi ensinado como sendo correto dentro das regras de convivência humana.
E aí, temos de parar para pensar – por que será que as pessoas estão se identificando tanto com personalidades (fictícias ou reais) que para vencerem em seus campos de ação, não hesitam em agir torpemente, eliminando seus possíveis concorrentes sem a menor cerimônia?
O que está acontecendo com nossa sociedade?
Jabour descreve de forma muito apropriada, as características psicopatológicas de um psicopata – tendência a manipular o outro, ausência de sentimentos, suas ações negativas são sempre justificadas dentro de uma lógica perversa onde os fins sempre justificam os meios.
Prosseguindo, o jornalista acaba concluindo que em nosso país as pessoas se dividem em apenas dois grupos – os espertinhos (psicopatas) e os babacas, aqueles tontos que ficam olhando tudo que está acontecendo sem nenhuma reação. E conclui que, em breve, seremos todos psicopatas...
Concordo plenamente com o articulista naquilo que ele observa como uma crise de valores em nossa sociedade. Baseados na estrutura materialista e consumista, nossas crianças e nossos jovens, crescem entendendo como normal um comportamento que sempre visa “se dar bem na vida”.
E o que é se dar bem na vida?
É ter dinheiro, posição social, vantagens sobre os outros e todas as comodidades daí advindas, mesmo que às custas do prejuízo de outrem. A corrupção substituiu a honestidade e o respeito ao outro deu lugar a uma frieza e indiferença nunca observadas.
Mas, como um otimista incorrigível, permito-me discordar do Arnaldo Jabour. Acho que além de psicopatas e babacas, podemos perceber a existência de uma terceira classe, a dos observadores e críticos deste estado de coisas.
Uma indignação sadia deve acompanhar nossas atitudes, entendendo que, a partir de uma profunda transformação pessoal, a partir de uma revisão dos nossos valores internos, poderemos nos posicionar de forma mais sadia diante dos desafios da vida atual.
Não critique apenas, não responsabilize ninguém, apenas pergunte a si mesmo, o que você está fazendo para melhorar-se. Não acredito que você se enquadre nas duas categorias enumeradas pelo Arnaldo. Sinceramente, acho que você, eu e tantos outros podem transformar-se e, com suas mudanças, transformar o mundo em que vivemos.
É só acreditar que isso é possível...