domingo, 26 de fevereiro de 2012

DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA

Neste pequeno artigo, vou tentar descrever um comportamento que vem se mostrando cada vez mais freqüente nos relacionamentos humanos. É o que estou denominando de dependência energética.
Dependência, segundo o dicionário é – sujeição, submissão, obediência, subordinação
Em nosso cotidiano, vamos observar que se emprega o termo ligando-o ao uso abusivo de drogas ilícitas, medicamentos controlados, bebidas alcoólicas, também existindo o emprego do uso como ao se referir que alguém é dependente de outra pessoa ou de alguma situação da qual não consegue se livrar.
E aí que entramos com o nosso conceito de DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA.
Todos nós temos um padrão específico de energia a nos caracterizar a personalidade. Tal padrão é produto do que trazemos em nosso arquivo espiritual e também fruto dos nossos pensamentos e de nossas crenças.
Essa “atmosfera” energética vai fazer com que atraiamos e sejamos atraídos por pessoas que vibrem na mesma faixa em que nos situamos, bem como sejamos repelidos ou afastemos aqueles que não comunguem com o nosso jeito de ser e de pensar. A lei de afinidade está presente em todos os recantos do Universo!
Somos os únicos responsáveis pela manutenção da nossa saúde energética e precisamos de tempos em tempos, haurir novas energias, principalmente no contato com as forças da natureza, seja andando num parque arborizado, mergulhando nas águas de uma praia ou de uma cachoeira.
Quando não realizamos tais procedimentos de forma regular, temos uma “baixa” energética e acabamos por “sugar” a energia das pessoas com as quais convivemos . Se essa carência energética prossegue por um tempo mais dilatado, chegamos a desencadear até mesmo doenças no corpo físico.
Outras vezes, acabamos por confundir a afinidade energética que nutrimos por outra pessoa com um sentimento mais profundo e acreditamos estar apaixonados por aquele ser em cuja companhia tudo se transforma em alegria e luz!
Nessas situações, muitas vezes, acabamos por nos viciar na energia daquela pessoa, passando a buscá-la (fisicamente ou pelo pensamento) em todos os momentos.
Criamos até expressões como –“você é o ar que eu respiro!” para explicar tais processos simbióticos que acabam algemando as pessoas umas às outras.
O AMOR verdadeiro sempre é libertador! Como um pássaro livre, o ser amado tem os céus como destino.
Isso é muito diferente da dependência energética, onde o “viciado” quer o pássaro preso numa gaiola (mesmo que dourada, ainda assim uma gaiola...)
Outra expressão – “ Sem você a minha vida não tem sentido!”
Pessoas que agem dessa maneira, num mecanismo neurótico e egoísta, acabam por sugar a energia do companheiro, desvitalizando-o, sem mesmo ter consciência da nocividade deste procedimento.
Que possamos prestar atenção ao nosso padrão de energia, buscando torná-lo saudável e equilibrado
A manutenção da nossa vitalidade energética nem sempre é tarefa fácil, pois somos com freqüência, bombardeados por energias negativas que podem vir de pessoas que não nos estimam ou simplesmente de lugares e/ou pessoas negativas e invejosas.
E em relação às nossas relações afetivas precisamos considerar que só seremos verdadeiramente capazes de amar alguém quando estivermos nos autonutrindo energéticamente, estabelecendo não uma relação de dependência energética, mas sim, uma relação verdadeira de troca satisfatória entre nós e aquele que amamos.

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